Quem é a advogada da PB alvo da 20ª fase da operação da PF contra atos golpistas


Na Paraíba, foram cumpridos mandados em João Pessoa, Cabedelo e Bayeux. Endereço de advogada da PB é alvo de operação da PF contra atos golpistas de 8 de janeiro Antonio Vieira/TV Cabo Branco Um endereço ligado à advogada paraibana Edith Christina Medeiros Freire, que foi presa pela Polícia Federal nos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília, foi alvo de uma nova operação da PF na manhã desta terça-feira (11). Além do endereço de Edith, no bairro do Cabo Branco, em João Pessoa, a 20ª fase da operação Lesa Pátria também cumpriu mandados em Cabedelo e Bayeux, na Paraíba, e em Mirassol d' Oeste e Cáceres, no Mato Grosso. A advogada Edith Christina havia sido identificada como uma das bolsonaristas radicais presas pela PF ainda no dia dos atos. Ela tem 56 anos e está com inscrição na OAB-PB sob o número 8744. Edith compôs o Tribunal de Ética da OAB no triênio 2019/2021 e esteve envolvida em uma denúncia de assédio sexual dentro da OAB-PB, quando tentou desqualificar a vítima. Em agosto de 2017, conforme o processo, Edith declarou que a denúncia de assédio sexual de uma funcionária contra o secretário-geral da OAB-PB seria uma armação da vítima com o vice-presidente e a tesoureira na época. A funcionária chegou a ser demitida após a denúncia. Edith Christina foi acusada por injúria e difamação no mesmo caso acima. Durante o processo, ela fez um acordo para se retratar sobre o caso e pagar um valor que seria revertido para instituições carentes. Em nota divulgada às 9h desta terça-feira, a OAB-PB disse que estava devidamente informada e que acompanhou a operação policial decretada por mandado judicial do Supremo Tribunal Federal (STF), para garantia das prerrogativas da advocacia. Edith Christina em manifestações golpistas em João Pessoa. Foto: Reprodução/Instagram 20ª fase da Operação Lesa Pátria Segundo a PF, nesta 20ª fase da Lesa Pátria, que busca identificar pessoas que incitaram, participaram e fomentaram os atos de 8 de janeiro, foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão e duas prisões preventivas contra 10 investigados nas quatro cidades. As pessoas são investigadas pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado; associação criminosa; incitação ao crime; destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido; e crimes da lei de terrorismo. Vídeos mais assistidos da Paraíba