Municípios do Pajeú avançam na alfabetização e superam metas previstas para 2030

Os dados do Índice de Alfabetização 2024 revelam um avanço expressivo na qualidade da educação nos municípios do Sertão do Pajeú. Diversas cidades da região não apenas cumpriram suas metas anuais, mas anteciparam resultados esperados apenas para 2030, demonstrando o impacto de políticas públicas focadas na alfabetização na idade certa.

Entre os destaques, o município de Solidão saltou de 74,6% de alunos alfabetizados em 2023 para 93,99% em 2024, superando a meta de 75,45% prevista para este ano — e também a meta de longo prazo estipulada para 2030.

O mesmo aconteceu em Carnaíba, que manteve índices elevados, chegando a 92,5% de alfabetizados em 2024, enquanto a meta era de 80%. Itapetim também apresentou evolução relevante: saiu de 65,3% para 83,08%, ultrapassando metas atuais e futuras.

Outros municípios que superaram a meta de 2030 já em 2024 foram: Ingazeira (89,89%); Santa Cruz da Baixa Verde (87,99%); Quixaba (87,04%); Calumbi (86,03%); Iguaracy (83,67%); Tuparetama (82,52%); Triunfo (80,64%).

Mesmo cidades com índices mais baixos em 2023 conseguiram grandes avanços. Santa Terezinha, por exemplo, passou de 68,3% para 79,68%, superando a meta de 2029. Brejinho foi de 71,5% para 79,05%, também acima da meta estabelecida para 2029. Já São José do Egito e Afogados da Ingazeira ultrapassaram as metas para 2025 e 2024, respectivamente.

No entanto, nem todos os municípios acompanharam o ritmo de progresso da região. Tabira, que havia registrado 72,9% em 2023, caiu para 69,10% em 2024, ficando abaixo da meta de 74,03%. Flores também apresentou queda, de 74,3% para 68,28%, e não atingiu a meta de 75,14% prevista para este ano.

Serra Talhada, apesar de ter reduzido ligeiramente seu índice (de 76,1% para 74,99%), ainda assim conseguiu superar a meta estipulada para 2028.

Os dados reforçam o avanço da alfabetização na região do Pajeú e apontam para um cenário promissor na educação básica, com a maioria das cidades alcançando patamares superiores ao previsto no Plano Estadual de Educação.

Caio Barbieri

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