Grande coisa…
Muitos deles, como o humorista ex-pânico Rodrigo Scarpa e políticos usando a figura do Mickey pra justificar o “prejuízo” de quem não poderá mais visitar a “terra do Tio Sam”, como se isso fosse uma grande conquista. Quanta idiotice.
Nunca quis ir para os Estados Unidos, muito antes de Trump, dado o sentimento nacionalista e xenófobo de parte de sua sociedade. Vi muitos brasileiros e latinos dizendo ter sido tratados como inferiores naquele país.
Isso sem falar na cultura armamentista que cria loucos em potencial pelas ruas. As diferenças culturais, gastronômicas, de valores, sempre me separaram daquele país. Nunca me seduziu, nunca me encantou. A Disney é exatamente o que é: um mundo da fantasia que em nada representa a realidade americana. Nada ali me atrai.
Agora, vendo um excêntrico envolvido até o pescoço com uma atuação suspeita que alimentou sua fortuna, acusado de escândalos sexuais, condenado por fraude contábil, mentiroso contumaz, perseguindo meus semelhantes como se sua raça fosse superiora, que incentiva a degradação ambiental, impondo barreiras comerciais que já impactam até a potência que governa.
Trump foi eleito com esse discurso e parte da população americana, decepcionada com Joe Biden, inclusive muitos latinos hoje perseguidos, entenderam que ele seria o precursor de uma onda de prosperidade a custa desses sacrifícios. Os escândalos que o envolvem, a perseguição à imprensa livre, os indicativos econômicos indicando recessão e inflação mostram que ele está na contramão do Make America Great Again.
Claro, eu não sou ministro do Supremo. Certamente os cancelados têm até simpatia pelas imagens na Times Square e, principalmente, o luxo que ronda a pompa das autoridades em solo americano. Eu não. E olha que hoje, depois de tanta ralação, até teria condições de ir. Já rejeitei convites inclusive ligados à minha atuação institucional. Seria tudo pago para cumprir compromissos de entidade do meio. E eu disse não. Não me interesso. Em outro momento, até cabia um talvez. De Janeiro pra cá, um “nem pensar”.
Ao contrário, vejo hoje parte dos sertanejos que estão por lá atemorizados e doidos pra voltar, morrendo de saudades daqui. Se eles querem voltar, porque eu iria querer ir, mesmo pra passar uns dias?
Me passaporte venceu. Mas se eu precisar renová-lo, não vou fazer questão de carimbar com um visto americano. Grande coisa…