Mini-índice (WINQ25) opera com atenção a nível técnico após perda de força compradora
O mini-índice (WINQ25) caiu 0,51% nesta sexta, aos 136.365 pontos, mas fechou a semana com alta de 2,54%. O movimento refletiu realização de lucros e pressão em Petrobras e varejo, parcialmente compensada pela alta de Vale e grandes bancos.
No exterior, as bolsas de Nova York tiveram desempenho misto, com Nasdaq renovando recorde. No Brasil, investidores seguem atentos ao impacto das tarifas dos EUA e às possíveis medidas de estímulo do governo, fatores que podem aumentar a volatilidade na próxima semana.
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Análise do gráfico de 15 minutos
O fechamento negativo indicou perda momentânea de força compradora, mas ainda não caracterizou reversão estrutural. Para que o movimento de baixa se consolide, será necessária entrada de fluxo vendedor rompendo 136.225/135.770 pontos. Se isso ocorrer, os próximos alvos estarão em 135.410/135.035 pontos e, posteriormente, 134.850/134.650 pontos.
Por outro lado, a retomada do fluxo de alta dependerá de rompimento consistente de 136.715/137.200 pontos. Ultrapassando essa barreira, os próximos objetivos técnicos serão 137.535/137.920 pontos, com alvo estendido em 138.290/138.875 pontos.
No gráfico diário, mesmo com a correção, o ativo segue acima das médias de 9, 21 e 200 períodos, preservando potencial altista. Para retomar o avanço, precisará romper 136.795/137.265 pontos, mirando 138.290/138.875 pontos. Caso perca 136.395/135.030 pontos, a pressão vendedora pode levar o preço até 133.740/132.335 pontos. O IFR(14) está em 51,14, em zona neutra.
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WINQ25: Gráfico de 60 minutos
Nos 60 minutos, o mini-índice também fechou em baixa, mas manteve-se acima das médias móveis de 9 e 21 períodos. A direção da próxima sessão dependerá do rompimento das faixas técnicas próximas.
Para alta: será preciso superar 136.795/137.200 pontos, abrindo caminho para 137.535/137.920 pontos e, mais adiante, 138.875/140.275 pontos.
Para baixa: a perda de 136.280/135.720 pontos poderá levar o ativo a 135.410/135.050 pontos, com suporte mais longo em 134.555/133.405 pontos.
(Rodrigo Paz é analista técnico)
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