Caso de estudante vítima de estupro na UFPB é arquivado pelo Ministério Público da Paraíba por falta de provas


Estupro aconteceu no Centro de Ciências da Saúde da UFPB Angélica Gouveia/Divulgação O caso do estudante que foi vítima de um estupro na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), no Campus I, em João Pessoa, foi arquivado pelo Ministério Público da Paraíba. A informação foi confirmada nesta terça-feira (22) pelo delegado Marcelo Falcone, responsável pela investigação do crime. De acordo com o delegado, o caso foi arquivado após manifestação do MPPB, em razão das investigações não terem obtido provas que pudessem levar à identificação do autor do crime. 📱Baixe o app do g1 para ver notícias do PB em tempo real e de graça “Nós tentamos coletar todos os tipos de provas possíveis e admitidas em direito, mas diante da escassez de informações e de provas, nós concluímos a investigação sem nenhum indiciamento”, afirmou o delegado. O g1 entrou em contato com a UFPB, que afirmou estar ciente do arquivamento, mas que não irá se manifestar sobre o caso. UFPB apura caso de estupro no Campus de João Pessoa Relembre detalhes do caso Um caso de estupro foi registrado dentro da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), em João Pessoa, no dia 24 de fevereiro deste ano. O crime foi confirmado pela Polícia Civil à CBN. O estudante que foi vítima do estupro prestou depoimento à Polícia Civil sobre o caso. A informação foi confirmada pelo delegado Marcelo Falcone, que investiga o caso. Segundo ele, as buscas pela suspeito continuam, mas ainda não existem evidências conclusivas sobre a identificação. Segundo Falcone, o estudante, que foi violentado sexualmente em um banheiro do Centro de Ciências da Saúde (CCS) no dia 24 de fevereiro, relatou que o crime ocorreu de forma muito rápida. “Ele não conseguiu fazer o retrato falado e está bastante impactado com a exposição (do caso)”, afirmou o delegado. A universidade foi alertada inicialmente por meio de um aplicativo de mensagens, segundo nota oficial. A reitora Terezinha Domiciano acionou a Superintendência de Segurança Institucional (SSI) para acompanhar o caso e afirmou que a instituição colabora com as autoridades. Terezinha Domiciano, informou também que desde janeiro a instituição retomou uma comissão criada para discutir uma política de segurança para a universidade. E também que a expectativa é que pouco mais de 1.110 câmeras de videomonitoramento sejam instaladas nos próximos meses nos quatro campi da UFPB. Vídeos mais assistidos do g1 da Paraíba