A importância da coerência, ética e organização no mandato legislativo
Um grande número de vereadores, principalmente de Paraíba e Pernambuco, participa do encontro, que contou com vários temas e palestrantes renomados.
Destaquei a importância da coerência dos mandatos legislativos como caminho para quebrar o tradicional fisiologismo e da relação e dependência econômica do tradicional toma lá e dá cá na política.
O legislador vive mau momento na percepção da opinião pública, do Congresso Nacional, passando pelas assembleias legislativas e câmaras. Nos municípios médios e pequenos, falta percepção para o papel legislativo.
Isso só se quebra com mandatos coerentes com as bandeiras defendidas em campanha e uma comunicação eficiente, que acompanhe com métrica e organização cada passo do mandato, desmistificando a imagem de que o vereador “só trabalha” nos dias de sessão.
Também de que é fundamental saber ocupar os espaços de comunicação, da rede social ao rádio, com forte capilaridade no Nordeste.
Também destaquei os cuidados com os riscos para a imagem e o mandato, em tempos de redes sociais, onde um comentário mal colocado, uma fala sem reflexão ou um erro na condução pessoal determinam graves riscos. E que rede social de parlamentar, por exemplo, deve ser espelho do mandato, evitando ultra exploração da vida pessoal, que também ganha uma vigilância da opinião pública.
Outra análise é a de que os extremos fazem mal à imagem a depender do contexto. O vereador “extremamente governista” é identificado como alguém que trocou sua posição pelo poder ou espaços. Da mesma forma, alguém que só enxerga terra arrasada também é criticado pela ausência de coerência em reconhecer avanços. Um mandato conectado com a opinião pública e coerência tem mais chances de sobreviver nessa complexa relação sociedade-legislativo. Veja imagens:













