LIGT3: ação da Light desaba após 2T frustrante; UBS BB mantém venda e vê queda de 45%

profissionais da Light em ação

Após dados abaixo do consenso no segundo trimestre de 2025, a Light (LIGT3) viu suas ações caírem cerca de 15% nesta quarta-feira (13), amenizaram, mas ainda assim fecharam em baixa. O papel LIGT3 fechou em queda de 9,73%, a R$ 6,59.

A distribuidora de energia fluminense reportou prejuízo líquido de R$ 51 milhões no segundo trimestre deste ano, ligeira redução de 0,6% em relação aos R$ 52 milhões de prejuízo registrados um ano antes. O prejuízo foi bem pior do que o consenso de mercado de lucro líquido de R$ 276 milhões.

No acumulado do ano até junho a companhia teve lucro líquido de R$ 368 milhões, revertendo prejuízo de R$ 409 milhões anotados nos seis primeiros meses de 2024.

De abril a junho, o Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Ebitda, da sigla em inglês) totalizou R$ 329 milhões, queda de 58,2% em base anual de comparação. De acordo com o UBS BB, o número ficou 45% abaixo do consenso de mercado. No acumulado do ano até junho, o Ebitda ajustado da companhia totalizou R$ 908 milhões, queda de 16,3%.

A receita líquida do período totalizou R$ 3,456 bilhões, queda de 7,1% em comparação com igual intervalo de 2024. Considerando os seis primeiros meses do ano, a receita da empresa aumentou 2 2%, para R$ 7,199 bilhões.

Ao final de junho, a dívida líquida da Light era de R$ 6,461 bilhões, queda de 32,7% em relação a igual intervalo do ano passado.

As perdas não técnicas permaneceram estáveis em 70,7% em relação ao trimestre anterior. O resultado financeiro líquido melhorou significativamente em relação ao ano anterior, atingindo -R$ 21 milhões, ante -R$ 598 milhões no 2T24.

“Nossa visibilidade sobre o desempenho futuro da Light permanece baixa e esperamos que a empresa concentre seus esforços em garantir a renovação de sua concessão de distribuição de energia”, avaliam os analistas do UBS BB.

Saiba mais:

Em 2025, os analistas esperam que a empresa se concentre na renovação de sua concessão de distribuição de energia.

“Em nossa visão, a empresa enfrenta um estágio crítico, com perspectivas limitadas de recuperação, piora das operações, passivos financeiros significativos e incerteza regulatória que pode levar ao retorno da concessão em 2026”, aponta a equipe de análise.

A recomendação do UBS BB é de venda, com preço-alvo de R$ 4, ou um valor 45% menor aos R$ 7,30 de fechamento da véspera.

(com Estadão Conteúdo)

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