Alunos da UFPB desenvolvem ferramenta que realiza correção automática de redações


Desenvolvedores utilizaram uma inteligência artificial generativa moderna para criar a ferramenta. UFPB desenvolve ferramenta para a correção automática de redações. Freepik Uma ferramenta capaz de realizar correções automáticas de redações foi desenvolvida por um grupo de alunos da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O projeto foi criado com o objetivo de ajudar na preparação dos estudantes da rede pública de ensino para a redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A plataforma faz uso de inteligência artificial. A ferramenta foi desenvolvida pelas equipes do Laboratório de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovações (Ladepi) e do Laboratório de Engenharia de Sistemas e Robótica (Laser), ambos vinculados ao Centro de Informática (CI) da UFPB. A iniciativa foi coordenada pelos professores Alisson Brito e Moisés Santos, em parceria com uma empresa privada, que criou uma plataforma. O aplicativo permite que a pontuação dos textos seja atribuída de forma automática, mostrando sugestões personalizadas para cada estudante a partir dos pontos fortes e fracos demonstrados pelo aluno dentro da estrutura da redação. Esse processo possibilita que os estudantes tenham dimensão de como seus textos seriam corrigidos pelos avaliadores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela realização do Enem, permitindo o aprimoramento das habilidades textuais dos candidatos. A ferramenta foi criada por meio da utilização de uma inteligência artificial generativa moderna, com modelos de linguagem de grande escala (LLM, na sigla em inglês), que foi alimentada com uma vasta gama de textos exemplares, corrigidos com base em critérios similares aos utilizados no Enem. “É uma ferramenta que não apenas corrige redações, mas serve como um tutor que ensina o estudante a se preparar para as redações do Enem, como se o aluno tivesse agora um professor de redação à sua disposição, para ajudá-lo a praticar”, disse o professor Alisson Brito. A ferramenta deve ser disponibilizada para alunos de escolas públicas a partir de parcerias com os estados. Vídeos mais assistidos do g1 da Paraíba

Dino

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