Dois novos estabelecimentos são autuados por despejo de esgoto de forma irregular na orla de João Pessoa

Desde a última sexta-feira (10), outros sete estabelecimentos da orla da capital paraibana foram flagrados com irregularidades na rede de esgoto e autuados pelos problemas. Ministério Público abriu inquérito para apurar os casos. Mais dois estabelecimentos foram autuados por despejo de esgoto de forma irregular na orla de João Pessoa, nesta terça-feira (14). A informação foi confirmada pela Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), que faz operação para manter conter a ação irregular na região das praias.
De acordo com a Sudema, os dois estabelecimentos se tratam de quiosques, que além das autuações foram também embargados até a resolução do lançamento irregular de resíduos líquidos para a rede adequada de coleta de esgoto. Os locais também foram multados.
Desde a última sexta-feira (10), sete estabelecimentos da orla da capital paraibana foram flagrados com irregularidades na rede de esgoto. Na segunda (13), dois deles foram autuados e embargados, por conta do despejo irregular, e os outros dois foram notificados. Já na sexta-feira (10), três estabelecimentos localizados na orla de Cabo Branco foram autuados, sendo um restaurante e dois quiosques.
O g1 entrou em contato com um dos estabelecimentos autuados pela Sudema, mas ainda não obteve retorno. Em relação ao outro local, não foi localizado canais de contato.
Ministério Público vai investigar despejo irregular
O Ministério Público da Paraíba (MPPB) instaurou um inquérito civil com o objetivo de apurar a poluição ambiental registrada nos últimos dias na orla de João Pessoa. Em entrevista à CBN, a promotora Cláudia Cabral, que atua na defesa do meio ambiente, afirmou que pleiteia uma atuação mais rígida dos órgãos fiscalizadores e que os estabelecimentos poluidores sejam devidamente responsabilizados.
O tema será objeto de debate em reunião desta quarta-feira (15) que contará com a presença de representantes do MP e instituições como a Cagepa, Sudema e os órgãos municipais de fiscalização.
“Estamos requisitando dos órgãos que fizeram essa operação, especialmente da Sudema, todos os autos de infração e termos de embargo para que assim possamos individualizar as condutas e frear imediatamente essa atividade poluidora”, explica a promotora que atua na defesa do meio ambiente, Cláudia Cabral.
A promotora destaca ainda que a rede de esgotamento sanitário em João Pessoa sofre atualmente um colapso. “Ela não atende mais a demanda da cidade. A cidadee cresceu. Tudo cresceu. Ela precisa ser urgentemente readaptada”, disse.
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Dino

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