‘Roliúde Nordestina’: a pequena cidade da Paraíba que virou queridinha do cinema nacional


O "Auto da Compadecida" foi um marco na história de Cabaceiras. O filme e a minissérie, baseados na obra de Ariano Suassuna, deram início a uma série de produções na cidade. 'Roliúde Nordestina': a pequena cidade da Paraíba que virou queridinha do cinema nacional O Globo Repórter desta sexta-feira (7) conheceu a "Roliúde Nordestina". Equipes de tv e cinema são comuns na pequena Cabaceiras, que se tornou uma cidade cenográfica. Nos últimos 20 anos, foram feitas 50 produções por ali. Depois de casa filmagens, as casinhas são pintadas de novos. Os moradores não precisam gastar nem um centavo e até gostam do movimento. "A tranquilidade é tão grande aqui, que quando tem um filme, todo mundo acha bom. Os meninos filmando por aqui, a gente fica escondidinha olhando. É uma beleza", compartilha a crocheteira, Joelma Gouveia. 'Roliúde Nordestina': a pequena cidade da Paraíba que virou queridinha do cinema nacional Reprodução/TV Globo Com uma população de pouco mais de 5 mil habitantes, praticamente, todo mundo em Cabaceiras já participou de alguma produção cinematográfica. José Carlos da Silva, de 81 anos, é um morador local e fez o "Auto da Compadecida", que foi um marco na história da cidade. Ele era o responsável pelos animais em cena. "Tratar do gado, dos animais e da criação para quando fosse 8 horas da manhã, estar tudo prontinho no ponto da filmagem", conta o agricultor. 'Roliúde Nordestina': a pequena cidade da Paraíba que virou queridinha do cinema nacional Reprodução/TV Globo O filme e a minissérie, baseados na obra de Ariano Suassuna, deram início a uma série de produções na cidade. Não há lugar em Cabeceiras que não tenha brilhado nas telas. 'Roliúde Nordestina': a pequena cidade da Paraíba que virou queridinha do cinema nacional Reprodução/TV Globo Pedra com som de sino, memorial do cuscuz e mais: descubra curiosidades sobre a Paraíba Durante a semana, Manoel Batista de Lima é marceneiro, mas, nos fins de semana, ele assume outra profissão. Foi figurante no Auto da Compadecida e nunca mais deixou o posto. "Nós entramos todos atirando, saindo pela rua, atirando contra a polícia, né? Chegando aqui, aquele corre-corre, como vocês já viram. E eu estou no meio daquele tiroteio também", relembra Manoel. Aos 78 anos, ele conta que o trabalho como figurante na vida real dá tanto retorno quanto a marcenaria. "Bacana demais", ressaltou o marceneiro. 'Roliúde Nordestina': a pequena cidade da Paraíba que virou queridinha do cinema nacional Reprodução/TV Globo Veja a reportagem completa abaixo: Globo Repórter – Terras da Paraíba – 07/05/2024 Confira as últimas reportagens do Globo Repórter: A

Dino

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