Ex-primeira-dama da Paraíba é notificada pelo STF para apresentar defesa sobre envolvimento em atos antidemocráticos
Pâmela Bório foi denunciada por associação criminosa e outros crimes pela Procuradoria-Geral da República nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Pâmela Bório é ex-primeira-dama da Paraíba e suplente de deputado federal pelo PSC-PB Reprodução/Instagram/pamelaboriooficial O Supremo Tribunal Federal (STF) deu um prazo de 15 dias para a ex-primeira-dama da Paraíba, Pâmela Bório, dar resposta prévia à denúncia por envolvimento nos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro. O despacho do ministro Alexandre de Moraes foi publicado nesta terça-feira (25). A ex-primeira-dama foi denunciada pelos crimes de associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. O g1 entrou tentou contato com Pâmela Bório, mas até a última atualização desta notícia não recebeu resposta. Pâmela Bório foi casada com o ex-governador Ricardo Coutinho (PT). A denúncia da Procuradoria-Geral da República, que é assinada pelo procurador-geral Paulo Gustavo Gonet Branco, aponta que no caso específico de Pâmela Bório há provas suficientes de sua participação nos atos violentos de 8 de janeiro. Ainda de acordo com a denúncia, a identificação de Pâmela foi possível a partir de notícia-crime apresentada pelo PSOL, que encaminhou capturas de tela de publicações temporárias (stories) publicadas por ela no dia do ato, inclusive em área restrita do Congresso. Vídeos mais assistidos do g1 Paraíba